à noite
quando fecho os olhos e sinto as doces respirações que se espalham pelo resto da casa, atacam-me medos gigantescos de doenças e desgraças. Tão grandes que não os escrevo aqui, não vão as letras formar palavras que dêem ideias estranhas a quem quer que mande nisto.
E então fico quietinha, muito quietinha, debaixo dos lençóis, a estender mentalmente os meus braços, as minhas pernas e as minhas asas protectoras sobre quem dorme por perto, esperando que a dor nunca repare neles.
2 comments:
Oh filha como eu te compreendo! Como eu sentia o mesmo quando eras pequenina e que antes não tinha sentido. Mas é isso. Não verbalises, pensa positivo e apela a toda a energia positiva que tens para materialisar essas asas protectoras.
Minha amiga, sei perfeitamente o que sentes ......
Beijos!!!!
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