De manhã ele agarra-se ao meu pescoço e ficamos assim, sem nos mexermos, tempos sem fim. Percebe-me a inquietação e o aperto no coração, mesmo que o tente esconder.
De repente lembra-se que quer levar o dinossauro (mais especificamente, o triceratops!) para a avó e larga-me para o ir buscar aos saltinhos, sorridente.
Eu fico para trás, quieta, a sorver o que resta do calor daquele abraço como se me desse vida e ar para respirar.
Depois pego na carteira, abro a porta e saimos, eu e ele, prontos a enfrentar mais um dia. Eu com toda a força que ele me deu e ele, radiante, com o seu triceratops.