Monday, August 02, 2010

De manhã ele agarra-se ao meu pescoço e ficamos assim, sem nos mexermos, tempos sem fim. Percebe-me a inquietação e o aperto no coração, mesmo que o tente esconder.

De repente lembra-se que quer levar o dinossauro (mais especificamente, o triceratops!) para a avó e larga-me para o ir buscar aos saltinhos, sorridente.

Eu fico para trás, quieta, a sorver o que resta do calor daquele abraço como se me desse vida e ar para respirar.

Depois pego na carteira, abro a porta e saimos, eu e ele, prontos a enfrentar mais um dia. Eu com toda a força que ele me deu e ele, radiante, com o seu triceratops.

4 comments:

Bela said...

Ó minha amiga, é o k temos de mais verdadeiro.
Esses abraços são puros, e os mais saborosos k temos.
Um beijo grande.

Xana said...

e verdade, amiga. Sao os abracos que nos dao forca, e sabem tao bem! Beijos grandes

maribete said...

Só agora é que vocês jovens mamãs compreendem a falta que nos fazem os abraços... aqueles que vocês se esqueciam de nos dar (às velhas mães). E sabem sempre bem, e fazem sempre falta quer os filhos sejam pequeninos ou grandes. Aproveita agora e cultiva para sempre.A tua velha mamã agora promovida a vovó.

Conceição Faria said...

Tu é que escreves bem...
Beijos da São Maria